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O Sofrimento Silencioso das Mães: Quando a Maternidade Não é Como Esperávamos

  • Foto do escritor: Lígia Paula
    Lígia Paula
  • 12 de fev.
  • 11 min de leitura

Atualizado: 23 de jul.


Mãe segurando o bebê no colo, olhando pensativa pela janela, representando os desafios silenciosos da maternidade.
Nem sempre a maternidade é como imaginamos. Entre o amor e os desafios, há silêncios que precisam ser ouvidos.

A maternidade é frequentemente retratada como um caminho repleto de amor, plenitude e momentos mágicos. Mas, entre as expectativas idealizadas e a realidade cotidiana, existem silêncios que poucas mães se sentem seguras para compartilhar. Dúvidas, medos, exaustão e até sentimentos de arrependimento podem surgir, e, em meio a tudo isso, muitas mulheres se calam para não parecerem fracas, ingratas ou insuficientes.


Este espaço é um convite para quebrarmos esses silêncios. Aqui, falaremos sobre o que não é dito: a dor emocional de quem tenta engravidar e enfrenta frustrações, os sentimentos ambíguos durante a gestação, as dificuldades do puerpério e os desafios das mães que sofrem em silêncio por se sentirem incompreendidas. Vamos olhar para cada uma dessas fases com acolhimento, compreensão e, principalmente, sem julgamentos.


Neste artigo, você encontrará os seguintes tópicos:



A psicologia nos ensina que reconhecer e expressar nossos sentimentos é o primeiro passo para a cura. Vamos juntas transformar esses silêncios em palavras, e as palavras em caminhos para o cuidado e a conexão.


Se você chegou até aqui, saiba que não está sozinha. Este é um lugar seguro para você se sentir ouvida, validada e acolhida. Vamos começar?


O Silêncio na Jornada para a Maternidade: Tentantes e o Peso da Espera


Mulher segurando um teste de gravidez com expressão de surpresa, representando a espera e os desafios emocionais das tentantes.
A espera pode ser solitária, mas você não precisa atravessá-la sozinha. Seus sentimentos são válidos e merecem acolhimento.

A jornada para a maternidade é uma fase repleta de expectativas, mas também de silêncios que, muitas vezes, aprisionam. Quando a gravidez não acontece no tempo esperado, as mulheres enfrentam uma pressão que vai além do biológico: há julgamentos, perguntas invasivas e uma solidão emocional que raramente é falada.


Quando a Esperança Se Mistura com Frustração


A pressão social para engravidar é constante. Perguntas como “E o bebê, vem quando?” podem parecer inocentes, mas carregam um peso avassalador para quem está tentando, muitas vezes em segredo.


Essa pressão se intensifica com as dificuldades emocionais que surgem durante tratamentos de fertilidade. O desgaste físico, os altos e baixos emocionais e o medo constante de uma nova decepção tornam esse período extremamente delicado.


Você já teve medo de dizer que está esgotada emocionalmente por tentar engravidar? Se sim, saiba que seus sentimentos são válidos. Não há nada de errado em sentir tristeza, raiva ou frustração ao longo dessa jornada.


Validação das Emoções e Apoio


É essencial validar os sentimentos das tentantes. Sentir frustração não significa desistir ou perder a esperança; significa apenas que você é humana.


Procurar redes de apoio e terapias especializadas pode fazer uma grande diferença. Grupos de apoio para tentantes e psicólogos especializados em reprodução humana oferecem espaços seguros para que essas emoções sejam expressas e acolhidas sem julgamentos.


Permita-se falar sobre o que sente. O silêncio não precisa ser seu único companheiro nessa jornada.


Gravidez: Desejada, Não Desejada, Planejada ou Não Planejada


A descoberta de uma gravidez costuma ser retratada como um momento de pura felicidade. No entanto, a realidade pode ser bem mais complexa. Independentemente de ser desejada, não desejada, planejada ou não planejada, cada gravidez traz consigo uma avalanche de emoções, muitas vezes contraditórias, que nem sempre são compreendidas ou acolhidas.


Quando a Gravidez Não é Como Esperávamos


Mulher grávida tocando a barriga com olhar preocupado, ilustrando os sentimentos ambíguos durante a gestação.
Gravidez não é só alegria. Medos, incertezas e dúvidas também fazem parte – e tudo bem falar sobre isso.

Mesmo quando a gestação é desejada e planejada, sentimentos ambíguos podem surgir. O medo do parto, preocupações com a saúde do bebê ou dúvidas sobre a capacidade de ser mãe são reações comuns. Essas emoções, entretanto, são frequentemente silenciadas devido à idealização de que "grávidas devem estar sempre felizes."


E quando a gravidez não é planejada, a culpa e os julgamentos podem se tornar ainda mais pesados. Frases como "mas foi irresponsabilidade" ou "agora você tem que dar conta" refletem a expectativa social de que a mulher simplesmente aceite a situação sem espaço para processar suas emoções.


Mas quem acolhe o silêncio das mães que não estão felizes durante a gravidez?


O esperado é que a gravidez seja um período de plenitude, mas e quando não é? Quem acolhe esse silêncio?


O caminho para uma maternidade mais saudável e plena começa com a validação dessas emoções. Aceitar que você pode sentir medo, arrependimento ou ansiedade não diminui o amor pelo bebê nem a sua capacidade de ser uma boa mãe. Seus sentimentos importam e têm espaço para serem ditos.


A Dor do Luto Perinatal


Mãe segurando um par de sapatinhos de bebê, representando o luto perinatal e a dor da perda gestacional.
O luto perinatal é real e legítimo. Cada história, cada perda, cada dor merece ser sentida, expressada e respeitada.

Pouco se fala sobre o luto perinatal, mas ele é uma realidade para inúmeras mulheres e famílias. Perder um bebê, seja por aborto espontâneo, interrupção gestacional ou morte neonatal, é uma dor profunda e singular.


Esse tipo de perda muitas vezes é silenciado pela sociedade. Frases como "você é jovem, pode tentar de novo" ou "pelo menos ainda não tinha nascido" refletem uma tentativa desajeitada de consolar, mas acabam invalidando a dor legítima da mãe.


A verdade é que, mesmo que o bebê não tenha vindo aos braços, ele já habitava o coração. O luto perinatal é real e merece espaço para ser sentido e expressado.


Seu luto é legítimo. Você tem o direito de sentir e expressar essa dor.


Valide seus sentimentos, independentemente do tempo gestacional ou das circunstâncias. Buscar apoio especializado, como psicólogos que compreendem essa experiência, pode ajudar a transformar essa dor em um processo de cura. E lembre-se: você não está sozinha — existem redes e profissionais prontos para acolher sua história sem julgamentos.


Ferramentas para Lidar com Pensamentos Negativos (Abordagem TCC)


A maternidade, em todas as suas fases, pode ser um terreno fértil para pensamentos automáticos negativos. Essas crenças costumam surgir de forma espontânea e são influenciadas por expectativas sociais e culturais que muitas vezes reforçam a culpa e a autocrítica.


Identificando Pensamentos Automáticos


Um dos primeiros passos para lidar com pensamentos prejudiciais é reconhecê-los. Eles podem aparecer em momentos de exaustão, tristeza ou frustração, muitas vezes tomando a forma de crenças distorcidas, como:


  • “Não posso reclamar; tem tantas mulheres que dariam tudo para estar no meu lugar.”

  • “Se eu não estou feliz, é porque sou uma mãe ruim.”

  • “Eu preciso dar conta de tudo sozinha.”


Esses pensamentos podem se acumular e afetar seriamente a saúde mental, levando a sentimentos de isolamento, culpa e inadequação.


Reestruturando Crenças Negativas


A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ensina que é possível desafiar e reformular essas crenças, criando uma perspectiva mais realista e saudável. Vamos a um exemplo prático:


Pensamento distorcido: "Não posso reclamar; tem tantas mulheres que dariam tudo para estar no meu lugar."


Perguntas de reestruturação:

  • Há espaço para eu sentir e validar minhas emoções sem me comparar com outras mulheres?

  • Se uma amiga estivesse se sentindo assim, eu diria que ela não tem o direito de se sentir triste?


Novo pensamento reestruturado:"Eu posso sentir tristeza e gratidão ao mesmo tempo. Minhas emoções são legítimas, e não diminuem o valor da minha maternidade."


A Importância do Registro de Pensamentos


Uma dica prática é manter um registro de pensamentos. Sempre que uma crença negativa surgir, anote:


  1. A situação que desencadeou o pensamento.

  2. O pensamento automático que surgiu.

  3. Como você se sentiu.

  4. Perguntas que desafiem a veracidade do pensamento.

  5. Uma reformulação equilibrada e realista.


Esse exercício ajuda a trazer consciência para os padrões de pensamento e pode promover maior equilíbrio emocional. Lembre-se: suas emoções são válidas, e você tem o direito de cuidar de si sem carregar culpas irreais.


Puerpério: Quando Ninguém Parece Entender


O puerpério é frequentemente chamado de "quarto trimestre", um período tão desafiador quanto transformador. No entanto, enquanto muitos se concentram no bebê recém-chegado, a mãe muitas vezes se vê mergulhada em um turbilhão de emoções, dúvidas e desafios solitários.

O que deveria ser um período de acolhimento e apoio acaba se tornando uma fase repleta de cobranças, idealizações e silêncios.


Entre a Gratidão e o Cansaço Extremo


Mãe segurando o bebê nos braços, com expressão cansada, representando os desafios e a exaustão do puerpério.
O cansaço materno é invisível para muitos, mas profundamente real para quem vive. Você não está sozinha.

A figura da "mãe perfeita" ainda é amplamente idealizada: a mulher que dá conta de tudo, amamenta com facilidade, mantém a casa organizada e exibe um sorriso radiante. Mas a realidade é muito diferente.


O cansaço extremo, a privação de sono e as dificuldades com amamentação são desafios reais que não costumam ser compartilhados. E quando o bebê não dorme? Quando a exaustão se acumula e a frustração começa a aparecer? Muitas mães se calam para não parecerem ingratas ou fracas.


Quantas vezes você se cala para parecer forte diante dos outros?


Essa pressão para manter uma aparência de força impede que muitas mulheres busquem ajuda ou mesmo compartilhem seus sentimentos com pessoas próximas.


O Peso da Solidão Emocional


A solidão emocional é um dos aspectos mais dolorosos do puerpério. Mesmo cercadas por familiares, muitas mães sentem que ninguém realmente entende o que estão vivendo.


Algumas se isolam por não quererem ouvir conselhos que minimizem sua dor, enquanto outras simplesmente não encontram espaço seguro para desabafar sem serem julgadas.


Lembre-se: é possível sentir amor pelo seu bebê e, ao mesmo tempo, sentir cansaço, frustração e vontade de chorar. Essas emoções não anulam o seu valor como mãe — elas apenas mostram que você é humana.


Falar sobre suas experiências não é sinal de fraqueza; é um ato de coragem e autocuidado. Se abrir com amigos, familiares ou buscar grupos de apoio pode ser um passo transformador. Afinal, ninguém deveria viver o puerpério em silêncio.


Quando as Coisas Não Saem Como Planejado


A maternidade é imprevisível, e nem sempre tudo acontece como imaginado. Amamentação, por exemplo, é um dos aspectos mais romantizados da maternidade, mas pode ser uma fonte de frustração e angústia para muitas mães.


Dificuldades com a pega, dor constante e a sensação de que o leite não é suficiente podem gerar um sentimento de fracasso. Soma-se a isso as questões de saúde do bebê, como cólicas, alergias ou hospitalizações, e o cenário pode se tornar ainda mais desafiador.


Essas situações despertam emoções complexas, incluindo exaustão emocional e uma culpa paralisante. "Onde foi que eu errei?" é uma pergunta que muitas mães silenciosamente fazem a si mesmas.


Mas aqui vai uma verdade importante: você não precisa enfrentar esses desafios sozinha. Sentir-se sobrecarregada não diminui o seu valor como mãe; é apenas um reflexo de que você está dando o seu melhor em circunstâncias difíceis.


Normalizar a Busca por Ajuda


Uma crença comum e extremamente prejudicial é a ideia de que pedir ajuda é sinal de fraqueza. Essa expectativa irreal faz com que muitas mães tentem carregar todos os fardos sozinhas, em silêncio.


Pensamento automático: "Se eu pedir ajuda, estou falhando como mãe."


Perguntas para reestruturar:

  • Será que pedir ajuda não pode ser uma forma de garantir um cuidado melhor para mim e para meu bebê?

  • Se uma amiga me dissesse que está exausta e precisa de apoio, eu a julgaria como fraca ou a incentivaria a se cuidar?


Reformulação: "Pedir ajuda é um ato de amor-próprio e cuidado com minha família."


Delegar tarefas, aceitar ajuda de familiares e buscar apoio psicológico são gestos que mostram maturidade e responsabilidade, não fraqueza. Cuidar de si mesma é fundamental para cuidar bem do seu bebê e viver a maternidade de forma mais saudável e equilibrada.


Lembre-se: você não precisa ser uma super-heroína; você só precisa ser humana.


Saúde Mental Materna: Dicas Práticas de Autocuidado


A maternidade é um período intenso e desafiador, mas pequenas mudanças no dia a dia podem fazer uma grande diferença na saúde mental. Cuidar de si mesma não é egoísmo — é uma necessidade que beneficia tanto você quanto seu bebê.


Pequenos Gestos, Grandes Impactos


Mesmo com uma rotina agitada, encontrar momentos para se reconectar com o presente é fundamental. Uma prática simples, mas poderosa, é o mindfulness, que pode ser adaptado ao cotidiano do puerpério.


Dica prática: O exercício dos "Cinco Sentidos"


Este exercício rápido ajuda a reduzir a ansiedade e trazer o foco para o momento presente:


  1. Veja: Observe cinco coisas ao seu redor, prestando atenção aos detalhes, como cores e formas.

  2. Toque: Perceba quatro superfícies diferentes ao seu alcance.

  3. Ouça: Identifique três sons ao seu redor, mesmo os mais sutis.

  4. Cheire: Reconheça dois cheiros no ambiente, como um aroma de café ou o cheiro da natureza.

  5. Saboreie: Saboreie conscientemente algo que esteja comendo ou beba um gole de água com atenção plena.


Esse exercício pode ser feito durante a amamentação, enquanto o bebê dorme ou mesmo em um breve momento de descanso.


Peça Ajuda Sem Vergonha


A ideia de que "uma boa mãe dá conta de tudo sozinha" é um mito prejudicial. Aceitar ajuda não é sinal de fracasso, mas uma demonstração de inteligência emocional e autocuidado.


Incentivo: "Você não precisa fazer tudo sozinha para ser uma boa mãe."


Peça ajuda a familiares e amigos para tarefas simples, como preparar refeições ou cuidar do bebê por alguns minutos para que você possa descansar. Lembre-se de que sua saúde mental é uma prioridade, e aceitar apoio faz parte de cuidar de você e da sua família.


Construa Redes de Apoio


Conversar com outras mães que passaram ou estão passando pelas mesmas fases pode ser libertador. Compartilhar experiências ajuda a perceber que você não está sozinha e que suas dificuldades são comuns.


Aqui estão algumas sugestões para construir redes de apoio:


  • Grupos maternos: Participe de encontros presenciais ou virtuais para trocar experiências e receber dicas.

  • Conversas sinceras: Chame amigas que passaram pela maternidade para um café e se permita falar sobre seus sentimentos.


A maternidade pode ser menos solitária quando você encontra apoio genuíno.


Lembre-se: juntas, as mães se fortalecem.


Como a Rede de Apoio Pode Fazer a Diferença


Grupo de mulheres reunidas apoiando uma mãe, representando a importância da rede de apoio na maternidade.
Mães precisam de apoio, não de julgamentos. Estar presente, ouvir e acolher faz toda a diferença.

A maternidade é uma experiência intensa, e o apoio de pessoas próximas pode transformar essa fase, tornando-a mais acolhedora e leve. Muitas mães se veem sobrecarregadas, mas nem sempre pedem ajuda por medo de serem julgadas ou parecerem incapazes. Nesse contexto, pequenas ações de uma rede de apoio empática podem fazer uma diferença imensa.


Dicas Práticas para Oferecer Apoio


  1. Escute Sem Julgamento


A escuta empática é um presente valioso. Muitas vezes, as mães só precisam de alguém que as ouça sem interromper ou minimizar suas emoções.


Evite dizer: "Isso vai passar" ou "Mas você tem um bebê lindo, por que está triste?"


Prefira: "Estou aqui para você. Quer me contar mais sobre como está se sentindo?"


Acolher sem julgamento cria um espaço seguro para que ela se sinta à vontade para se expressar.


  1. Ajude de Forma Objetiva


Oferecer ajuda de forma genérica, como "Se precisar, me avisa", pode não ser eficaz. Perguntas diretas são mais úteis e facilitam a aceitação do apoio.


Pergunte de forma específica:

  • "Quer que eu faça as compras hoje?"

  • "Posso segurar o bebê enquanto você toma um banho ou descansa?"


Pequenos gestos práticos têm um impacto enorme na rotina de uma mãe.


  1. Evite Conselhos Não Solicitados


A intenção pode ser boa, mas conselhos não pedidos podem soar críticos e aumentar a insegurança da mãe.


Dica: Pergunte antes:

  • "Você quer conversar sobre isso ou prefere que eu só te ouça?"


Respeitar o momento da mãe ajuda a fortalecer a confiança no relacionamento.


  1. Respeite as Escolhas da Mãe


Cada família tem suas próprias rotinas e escolhas parentais. Comentários sobre amamentação, métodos de sono ou introdução alimentar podem ser invasivos.


Seja um ponto de apoio: "O que eu posso fazer para deixar seu dia mais leve?"


Apoiar sem criticar fortalece a autoestima da mãe e reforça que ela está no controle de suas decisões parentais.


  1. Seja Proativo


Muitas mães não pedem ajuda por receio de parecerem incapazes ou para não incomodar. Ofereça ajuda sem esperar que ela peça.


Exemplos:

  • "Vou trazer um almoço pronto para você amanhã."

  • "Que tal uma caminhada rápida enquanto eu cuido do bebê?"


O carinho e a iniciativa de uma rede de apoio solidária são essenciais para que a mãe se sinta cuidada e fortalecida. Afinal, criar uma criança é uma jornada que não precisa ser enfrentada sozinha.


Transformando o Silêncio em Diálogo: Um Convite ao Acolhimento


O silêncio pode parecer um refúgio seguro diante das pressões e expectativas da maternidade, mas também pode se tornar uma prisão emocional. Quando escolhemos falar, abrimos portas para a conexão, o acolhimento e, principalmente, a cura.


Cada vez que uma mulher tem coragem de expressar suas dúvidas, medos e dores, ela não apenas se liberta, mas também inspira outras a fazerem o mesmo. Esse diálogo transforma a maternidade em uma experiência mais real, humana e acolhedora.


Reflexão Final


"Quebrar o silêncio é um ato de coragem. Falar sobre suas dores não a torna fraca, mas humana. E aqui, você será sempre ouvida."


Convite à Ação


Se você se identificou com este texto ou conhece alguma mulher que pode se beneficiar dessa mensagem, compartilhe-o. O acolhimento começa quando nos permitimos abrir espaços para ouvir e ser ouvidas.


Juntas, podemos transformar o silêncio em diálogos empáticos e criar uma rede de apoio em que cada mãe se sinta compreendida e fortalecida.

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